
No último domingo, (7) de abril, o cantor, tecladista e produtor musical Marcelo Negrão comemorou o
aniversário regado de muita música, parceria e diversão no Bar Quintal Vintage, na Cidade
Velha. E para completar a noite, vários outros artistas locais marcaram presença. Lambada
Social Club, Larissa Leite, Eduardo Du Norte, Layse e Os Sinceros e DJ Dinei Teixeira e a sua
Radiola Poty foram os convidados especiais.
Popular nos bastidores da produção de musica latina e pop em Belém, Marcelo Negrão vem se
destacando como cantor desde que lançou o projeto Lambada Social Club. Tão diversificada
como a sua carreira, que já rendeu sucessos, o repertório do show não poderia ser diferente.
Ele cantou sucessos como ‘’Égua do calor’’ e “Popopo Psicodélico”.
De uma família de músicos, Negrão começou cedo e traçou uma longa e diversificada carreira
na música paraense. Aos 15 anos estudou piano clássico no conservatório Dóris Azevedo, mas
não chegou a concluir o curso, pois aos 16 anos já se apresentava profissionalmente na noite
paraense.
Tocou em trios elétricos, com bandas como Fazendo Arte e Tempero da Tribo. Aos 21 se
mudou para São Paulo com uma banda paraense de pagode, onde morou por um ano.
Nos anos 2000 com a explosão do brega pop, em Belém, e do calypso, nacionalmente,
começou a trabalhar com a banda Kassikó, e posteriormente com a criação do tecnomelody,
produziu e tocou com artistas diversos como Lenny Bellard, Banda Katrina e Banda Aventura.
No final de 2010 começou a tocar com a cantora Gaby Amarantos, com quem gravou seu
primeiro disco, “Treme”. De 2012 a 2016 participou da turnê de Gaby em praticamente todo o
Brasil, e mas alguns países como França, Colômbia, Inglaterra, Estados Unidos e Bélgica. Em
2013 ajudou a compor e a gravar o jingle da Coca-cola para a Copa do Mundo de Futebol de
2014, interpretada por Gaby e a banda Monobloco.
Em 2014, cria o Tocas Mucho Studio, onde trabalha com artistas diversos como Mestre
Juvenal, Bruno Ferrad, Jeff Moraes, Naieme, Renato Rosas, Grupo Cabanagem, Sambloco,
Gaby Amarantos, Keila Gentil e outros. Com a pandemia, a necessidade o vez virar cantor.
“Quanto eu estava gravando, durante a pandemia, sentia falta de backing vocals e comecei a
colocar a minha voz. Não dava para juntar muita gente e também foi um momento de trocas e
fiz trabalhos para escolas de música em troca de aulas de canto”, conta ele.
Desde então, Marcelo Negrão tem alternado a posição de vocalista entre o projeto Lambada
Social Club e apresentações solo, onde vem se destacando cada vez mais.